domingo, 6 de setembro de 2009

Luz no Caminho

O que eu sou hoje é fruto de minhas escolhas, e sempre valorizei minha liberdade e individualidade ao tomar decisões e escolhas. Nossas escolhas algumas vezes dão certo e colhemos abundantemente seus frutos e outras vezes elas dão errado e temos que provar do amargor do erro e do fracasso e isso não é fácil. E muitas vezes precisamos que alguém nos aponte o rumo certo a seguir, ou uma luz para guiar. Deus, em sua sabedoria infinita, presenteou cada ser humano com luzes no caminho. A essas luzes eu chamo amigos. Hoje em dia consigo entender que ter amigos influenciou bastante em minhas escolhas e em suas consequências. Quando se tem um amigo de verdade, sabe-se que amigo é persistente, insistente, impertinente, chato, "entrão", bicudo etc. Não me entenda mal, mas amigos de verdade são assim. Amigos de verdade não ligam para convenções impostas pela sociedade e não estão nem aí para o respeito humano quando o que está em jogo é a felicidade e a saúde de seu amigo. Ele é intrometido pois muitas vezes não conseguimos enxergar bem nossa vida e nossos atos. Amigos ultrapassam a barreira da liberdade e da individualidade, pois quando o outro padece ele padece junto. Isso é amor incondicional e quem tem amigo de verdade sabe o que é isso. Inúmeras vezes meus amigos me deixaram ferido ao criticar alguma escolha que fiz e que mais tarde fui perceber que tinham razão, e outras vezes escolhas que muitos não acreditavam que dariam certo, meus amigos creram em mim e me apoiaram pois criam que eu estava no rumo certo. Digo que meus amigos são minha consciência, ou meu "grilo falante", mas o que melhor os define é Luz, pois quando acendemos uma luz ela penetra em todos os cantos e nos permite ver tudo que até então estava oculto pela escuridão. Sou melhor e mais completo porque tenho amigos e sou agradecido a Deus por iluminar o meu caminho através de suas vidas. Aos meus amigos que acompanham meu blog, só me resta dizer que os amo imensa e verdadeiramente, mesmo que as vezes não pareça ou que eu não demonstre. Dedico a todos eles uma canção do Pe. Zezinho que é uma oração que descreve perfeitamente o ser amigo. Desejo sinceramente que se você nunca provou a intervenção de um amigo, que você prove, pois eles são os ecos do Divino. Espero que apreciem essa canção, simples e ao mesmo tempo rica em conteúdo, assim como os amigos...

domingo, 26 de julho de 2009

De repente 30

Já faz um bom tempo que não postava algo aqui no blog e confesso que as vezes eu mesmo visitava meu blog para ver se encontrava algum post novo, rs, coisa de louco. Mas estava com bloqueio de escrita rs, não sei porque razão, e agora que passou, eis-me aqui.
Vamos ao post de hoje: Achei um pouco clichê o título deste post, mas é o que melhor define. Finalmente eu cheguei aos trinta, que por muitas vezes e minhas crises de "estou ficando velho" era temido. Dizem que temos a crise dos trinta, a minha foi aos vinte e sete; e sabe que isso foi bom? Foi bom sim. Cheguei aos trinta com a idéia de envelhecer já maturada em meu âmago, e isso me fez encarar de uma maneira natural e leve uma idade que para alguns é traumática. Parece que estou falando de um movimento de placas tectônicas ao falar dos trinta, não ache exagero, na essência nada muda, mas somos uma nova versão de nós mesmos, ou melhor dizendo, a melhor versão de nós mesmos. Eu me sinto como se a versão 3.0 fosse um upgrade de software (rsrsrs), na qual já se pôde experimentar o que realmente funciona, armazenando o útil e descartando o inútil. Acho que agora tenho um conhecimento mais amplo de quem eu sou, de minhas limitações, de meus defeitos, das minhas qualidades, das minhas dores de corpo e de alma... Sendo um pouco narcisista, digo que amo muito essa versão de mim mesmo, quer dizer, me conheço tão bem agora que aprendi a gostar do pacote completo criado em 29 de junho de 1979 e que foi sendo atualizado com o passar dos anos.30! Muito bem vividos. Me diverti muito, apanhei muito pelas que aprontei quando pequeno; chorei muito, as vezes por não ser compreendido, as vezes pelas palmadas, outras vezes por desilusão, frustração e pela pior das dores da alma: a dor da perda. Ri muito, conversei muito, discuti muito, fui franco, menti, me iludi, acreditei fielmente na bondade do ser humano, brinquei com meu cachorro, beijei meus pais, abracei meus irmãos, sorri ao admirar meus sobrinhos, me enterneci ao ouvir palavras sinceras de meus amigos, amei a Deus, amei a Igreja, dormi muito algumas vezes e outras não dormi, entre muitas outras coisas. Continuo ainda fazendo uma boa parte disso (hoje em dia não apanho mais e não recebo palmadas rsrs) e tudo isso me moldou assim como sou. Alguém que é amado por muitos e não tolerado por outros (e tenho ciência disso). E o mais admirável, parece que foi ontem que abri os olhos pela primeira vez sob a luz do Sol. Os trinta chegaram de maneira sorrateira e bem de repente.Sou grato a Deus por minha vida e por poder fazer fugazmente parte da história do universo e não me interessa se essa história vai ser conhecida ou não, o que me importa é que eu existo e me foi dada a oportunidade única de viver, que com certeza é a maior de todas as aventuras.A Você que lê meu blog, muito obrigado por fazer parte dos meus trinta anos, por fazer parte de minha vida de uma forma direta ou indireta. Pode ter certeza que de alguma maneira você contribuiu para que eu fosse que sou.Encerro citando Clarice Lispector: "Se em um instante se nasce e se morre em um instante, um instante é o bastante para a vida inteira!"

terça-feira, 26 de maio de 2009

"Quem julga as pessoas não tem tempo para amá-las."

O Título desse post é uma frase de Madre Teresa de Calcutá. Essa frase me fez refletir sobre minhas ações e percebi como me é mais fácil julgar alguém do que tentar amar. Para amar é preciso conhecer e quando se conhece bem alguém se é obrigado a colocar-se no lugar da pessoa, o que nos força a ver o mundo baixo o ângulo de visão dessa pessoa. E pouco a pouco começamos a entender a história da vida da pessoa e o que a levou a seguir o caminho que julgamos errado. É mais fácil observar erros e comportamentos que não aprovamos do que tentar ver a pessoa além dos erros, do que tentar enxergar o que de bom a pessoa tem e pior ainda, nos impedindo de enxergar Deus no outro. O nosso maior erro é ler a história do outro por cima, ou melhor dizendo, ler somente a capa do livro, pois as páginas revelam muito mais que a capa. Há muito mais no ser humano do que nossos olhos podem ver, o essencial é invisível aos olhos só se vê bem com o coração.
Sou extremamente racional e muitas vezes minha razão me leva a tecer julgamentos injustos sobre os outros e percebo o quanto perco com isso, e o quanto sou injusto. Muitas vezes me sinto indignado por julgarem meus atos sem ao menos tentar me entender e sei o quanto isso dói, mas como é difícil não cair na tentação de julgar.
A canção abaixo expressa o sentimento de quem se sente ou já se sentiu julgado. É simples e linda e me ajuda a lembrar que quando julgo não tenho tempo para amar. Espero que apreciem...

Caso o Vídeo não execute clique aqui

sábado, 28 de março de 2009

Músicas que falam alto

Há canções que são simples e tem um conteúdo extremamente rico. Geralmente esse tipo de canção fala direto ao meu coração. A canção abaixo é uma de minha prediletas e sempre me ajuda a voltar quando estou muito longe de quem eu sou.
Espero que a apreciem.



Canção dos imperfeitos

Composição: Pe. Zezinho, scj /Intérprete: Pe. Fábio de Mello

E se for pra semear a esperança num jardim
E se for pra desculpar uma criança eu digo sim
E se for pra perdoar não tenho escolha
Também sou pecador, também preciso de perdão

Não sou santo nem sou anjo e nem demônio eu sou só eu
Imperfeito, insatisfeito, mas feliz, assim sou eu
Eu sou contradição, eu sou imperfeição, só Deus é coerente

Já sorri, já fiz feliz, já promovi, já elevei
Já chorei. já fiz chorar, já me excedi, já magoei
Eu tenho coração mas sou contradição só Deus acerta sempre

Por isso eu canto esta canção, canção de amor arrependido
Ao Deus que é pai, ao Deus que é paz, ao Deus que é luz, ao Deus que é vida
Pois quando a gente cai deus age como pai: perdoa, perdoa
E torna a perdoar e ensina como amar
Eu sou contradição eu sou imperfeição, mas Deus, ele é perdão.

sexta-feira, 13 de março de 2009

Sabedoria

“Ide tranqüilamente entre o tumulto e a pressa e lembrai-vos da paz que pode existir no silêncio. Sem alienação, vivei tanto quanto possível em bons termos com todas as pessoas. Dizei calma e claramente vossa verdade, e ouvi os outros, mesmo o pobre de espírito e o ignorante; eles também têm sua história. Evitai os indivíduos barulhentos e agressivos, eles são um insulto para o espírito. Não vos compareis com ninguém: correríeis o risco de vos tornar vaidosos. Sempre há alguém maior e menor que vós…Desfrutai vossos projetos, assim como vossas realizações, sede sempre interessados em vossa carreira, por mais modesta que seja: é uma verdadeira posse nas prosperidades mutáveis do tempo. Sede prudentes em vossos negócios, porque o mundo está cheio de malícias.Mas não sejais cegos no que vos concerne à virtude que existe: vários indivíduos buscam os grandes ideais e em toda parte a vida é repleta de heroísmo. Sede vós mesmos. Sobretudo não simuleis a amizade! Tampouco sede cínicos no amor, porque em face de qualquer esterilidade e de qualquer desencanto ele é tão eterno quanto a relva…Aceitai com bondade o conselho dos anos renunciando com graça a vossa juventude. Fortalecei a prudência de espírito para vos proteger em caso de infortúnio repentino. Mas não vos aborreçais com quimeras! Numerosos temores nascem da fadiga e da solidão…Para lá de uma disciplina sadia, sede ternos convosco mesmos. Sois filhos do universo, tanto quanto as árvores e as estrelas: tendes o direito de estar aqui.E, percebais ou não, o universo se desenrola sem dúvida como deveria. Estai em paz com Deus, qualquer que seja vossa concepção dele e, quaisquer sejam vossas obras e vossos sonhos, guardai no desconcerto ruidoso da vida a paz em vossa alma. Com todas as suas perfídias, as suas tarefas fastidiosas e os seus sonhos desfeitos, o mundo é belo! Prestai atenção… Tratai de ser felizes.”


(texto encontrado em uma velha igreja em Baltimore/ USA - autor desconhecido - reproduzido do livro "A viagem de Théo” de Catherine Clement , páginas 613-614)

Inesperado

"O inesperado surpreende-nos. É que nos instalamos de maneira segura em nossas teorias e idéias, e estas não tem estrutura para acolher o novo. Entretanto, o novo brota sem parar. Não podemos jamais prever como se apresentará, mas deve-se esperar sua chegada, ou seja, esperar o inesperado. E quando o inesperado se manifesta, é preciso ser capaz de rever nossas teorias e idéias, em vez de deixar o fato novo entrar à força na teoria incapaz de recebê-lo".

Edgar Morin

quarta-feira, 11 de março de 2009

Esclarecimento

Talvez o post anterior não tenha sido muito claro. Esse trecho me recorda todos aqueles que passaram em minha vida e me cativaram, porém não estão mais próximos de mim. Como disse a raposa, eu lucro por causa da cor do trigo. Se você não entendeu bem esse trecho, te recomendo a leitura do livro o Pequeno Príncipe. Nesse trecho em específico a raposa explica para o príncipe o que é cativar. No texto ela dá o exemplo de que a cor do trigo sempre a lembraria o cabelo dele, mesmo sendo o trigo algo comum, para ela seria algo especial sempre que olhasse. Todas as pessoas que passaram em minha vida deixaram alguma marca, ou melhor dizendo, a cor do trigo, mesmo que eu tenha chorado na despedida ainda assim lucrei, pela cor do trigo. Aos que estão próximos de mim eu posso dizer, eu lucro, por sua presença...

domingo, 1 de março de 2009

Eu lucro, por causa da cor do trigo.

"Assim o principezinho cativou a raposa. Mas, quando chegou a hora da partida, a raposa disse:

- Ah! Eu vou chorar.

- A culpa é tua, disse o principezinho, eu não queria te fazer mal; mas tu quiseste que eu te cativasse...

- Quis, disse a raposa.

- Mas tu vais chorar! disse o principezinho.

- Vou, disse a raposa.

- Então, não sais lucrando nada!

- Eu lucro, disse a raposa, por causa da cor do trigo."


Pequeno Príncipe, Antoine de Saint-Exupéry

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

É bom ter tido um amigo, mesmo se a gente vai morrer


O texto abaixo é extremamente belo, por sua sutileza, simplicidade e riqueza. Queria não haver suprimido umas partes, mas foi necessário para não ser um post tão maior que já ficou. Porém, a essencia do texto foi mantida. Não cabe a mim interpretá-lo, mas o dedico aos meus amigos, sim, pois mesmo sendo fugaz a vida e de termos a certeza de que um dia todos teremos um fim, já valeu ter vivido, pois é bom ter tido um amigo. Espero que apreciem.


"- Ah! disse eu ao principezinho, são bem bonitas as tuas lembranças, mas eu não consertei ainda meu avião, não tenho mais nada para beber, e eu seria feliz, eu também, se pudesse ir caminhando passo a passo, mãos no bolso, na direção de uma fonte!

- Minha amiga raposa me disse ...

-Meu caro, não se trata mais de raposa .

- Por quê?
- Porque vamos morrer de sede ...

Ele não compreendeu o meu raciocínio, e respondeu: - É bom ter tido um amigo, mesmo se a gente vai morrer. Eu estou muito contente de ter tido a raposa por amiga...

– Não avalia o perigo, disse eu. Não tem nunca fome ou sede. Um raio de sol lhe basta.

Mas ele me olhou e respondeu ao que eu pensava:- Tenho sede também ... procuremos um POÇO ...

Eu fiz um gesto de desanimo: é absurdo procurar um poço ao acaso, na imensidão do deserto. No entanto, pusemo-nos a caminho. Já tínhamos andado horas em silêncio quando a noite caiu e as estrelas começaram a brilhar. Eu as via como em sonho, porque tinha um pouco de febre, por causa da sede.

As palavras do principezinho dançavam-me na memória: - Tu tens sede também? perguntei-lhe. Mas não respondeu à minha pergunta.

Disse apenas:- A água pode ser boa para o coração ...

Não compreendi sua resposta e calei-me... Eu bem sabia que não adiantava interrogá-lo. Ele estava cansado - Sentou-se. Sentei-me junto dele. (...)

- O deserto, belo, acrescentou ... E era verdade. Eu sempre amei o deserto. A gente se senta numa duna de areia.Não se vê nada. Não se escuta nada. E no entanto, no silêncio,alguma coisa irradia... e ..

O que torna belo o deserto, disse o principezinho, é que ele esconde um poço nalgum lugar.

Fiquei surpreso por compreender de súbito essa misteriosa irradiação da areia.Quando eu era pequeno, habitava uma casa antiga, e diziam as lendas que ali fora enterrado um tesouro. Ninguém, é claro, o conseguira descobrir, nem talvez mesmo o procurou. Mas ele encantava a casa toda - Minha casa escondia um tesouro no fundo do coração. . .

- Quer se trate da casa, das estrelas ou do deserto, disse eu ao principezinho, o que faz a sua beleza é invisível ! (...) Como o principezinho adormecesse, tomei-o nos braços e prossegui a caminhada.Eu estava comovido. Tinha a impressão de carregar um frágil tesouro. Parecia-me mesmo não haver na Terra nada mais frágil. Considerava, à luz da lua, a fronte pálida, os olhos fechados, as mechas de cabelo que tremiam ao vento. E eu pensava: o que eu vejo não é mais que uma casca. O mais importante é invisível.., (...). E, caminhando assim, eu descobri o poço. O dia estava raiando.
- Os homens, disse o principezinho, se enfurnam nos rápidos, mas não sabem o que procuram. Então eles se agitam, ficam rodando à toa... E acrescentou: - E isso não adianta...

O poço a que tínhamos chegado não se parecia de forma alguma com os poços do Saara.(...)

- É estranho, disse eu ao principezinho, tudo está preparado: a roldana, o balde e a corda. Ele riu, pegou a corda, fez girar a roldana. E a roldana gemeu como gemem os velhos cata-ventos quando o vento dormiu por muito tempo.

- Tu escutas? disse o príncipe. Estamos acordando o poço, ele canta... Eu não queria que ele fizesse esforço: - Deixa que eu puxe, disse eu, é muito pesado para o teu tamanho. Lentamente, icei o balde até em cima, e o instalei com cuidado na borda do poço. Nos meus ouvidos permanecia ainda o canto da roldana, e na água, que ainda brilhava, via tremer o sol.

- Tenho sede dessa água, disse o principezinho. Dá-me de beber...

E eu compreendi o que ele havia buscado! Levantei-lhe o balde até a boca. Ele bebeu, de olhos fechados. Era doce como uma festa. Essa água era muito mais que alimento. Nascera da caminhada sob as estrelas, do canto da roldana, do esforço do meu braço. Era boa para o coração, como um presente. Quando eu era pequeno, todo o esplendor do presente de Natal estava também na luz da árvore, na música da missa de meia-noite, na doçura dos risos...

- Os homens do teu planeta, disse o principezinho, cultivam cinco mil rosas num mesmo jardim... e não encontram o que procuram...

- Não encontram, respondi...

- E no entanto o que eles buscam poderia ser achado numa só rosa, ou num pouquinho d'água...

- É verdade.

E o principezinho acrescentou: - Mas os olhos são cegos. É preciso buscar com o coração...

Eu havia bebido. Respirava facilmente. A areia é cor de mel quando amanhece. E a cor de mel me fazia feliz. Por que haveria eu de estar triste?... "

O Pequeno Príncipe - Antoine de Saint-Exupéry

terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

Se eu tivesse outra vida seria da música também

A música é meu segundo ar. Algumas vezes acho que não demonstro isso como deveria aos demais, mas dentro de mim eu tenho a certeza de que seria incompleto sem a música. O dom de cantar e tocar faz parte de minha alma tão intrinsecamente que não conseguiria viver a música. Por mais que não viva de música, tenho a certeza de que a música põe vida nos meus dias. E por diversas vezes a música expressa muito mais de mim do que minhas palavras. Me valho da frase de Aldous Huxley para explicar melhor meus pensamentos:
"Depois do silêncio, aquilo que mais aproximadamente exprime o inexprimível é a música."

A canção abaixo me comove, primeiro pela voz da cantora, depois pela melodia e pela letra. Acho que essa música diz um pouco de meus pensamentos, sentimentos e gosto musical, por isso, quero compartilhá-la com vocês. A letra segue logo após o vídeo, porém a tradução fica para o próximo post, pois este já está muito longo. Espero que apreciem.



Kindly Unspoken (Kate Voegele)

As high as the moon, So high were my spirit
When you sang out my name
And coming from you it was enough just to hear it
Oh, it rang like the bells did today

But even the sturdiest ground
Can shift and can tremble and let us fall down…

Kindly unspoken You show your emotion
And silence speaks louder than words
It’s lucky I’m clever cause if I didn’t know better
I’d believe only that which I’d heard

In the days of my folly I followed your lead
Did what Simon Says to do
But I won’t let melancholy play me for a fool
Oh, no I’m on my way somewhere new

And as far as your lack of something to say
Well, to tell me goodbye there was no better way

Kindly unspoken you show your emotion
And silence speaks louder than words
It’s lucky I’m clever If I didn’t know better
I’d believe only that which I’d heard

So don’t keep me up till the dawn
With words that’ll keep leading me on
I know much better than to wait for an answer from you

Kindly unspoken You show your emotion
And silence speaks louder than words
It’s lucky I’m clever if I didn’t know better
I’d believe only that which I’d heard

domingo, 15 de fevereiro de 2009

Salvem os Animais

Não sei até que ponto pode chegar a crueldade da nossa espécie com relação às outras espécies vivas. Eu entendi que a existência é algo único, precioso e fugaz. Assim como nós temos o direito de gozar a existência, as demais criaturas que compartilham este momento da eternidade conosco têm o mesmo direito. O descaso, abandono e maus tratos a animais se torna cada dia mais presente em nossa sociedade. Se nossa espécie não respeita a si própria como irá respeitar as demais?
Para quem me conhece, sabe que fui adotado pela Nina, uma pinscher de pelo preto. Como minha vida mudou depois que ela me adotou: menos estresse, mais sorrisos, companhia, carinho, presença... As vezes ela me acorda no meio da noite por que quer somente um carinho na cabeça. Quem tem um cãozinho sabe o quanto a presença desse ser nos completa. E como eu faço de tudo para que esse período da existência dela ao meu lado seja o mais feliz possível, pois tanto ela quanto eu merecemos isso.
Por não medir esforços para cuidar da Nina e por toda a alegria e carinho que ela me traz, me parece inconcebível que alguém possa maltratar esses seres. Hoje, voltando da missa, passamos ao lado da Matriz São João Batista havia um filhote de cachorro jogado dentro de uma caixa de sapatos, aparentemente ele foi atirado sem dó e nem piedade ao lado de uma rua que tem um fluxo considerável de veículos, oferecendo risco à fragil vida desse filhote, que talvez tenha sido abandonado ali propositalmente para morrer. Isso é muito cruel. Ao pegar o filhote o mesmo estava em um estado lastimável, magérrimo, com a barriga inchada e repleto de pulgas. Ele tremia de medo e provavelmente estava faminto (o que depois comprovamos em casa pois ele devorou toda a ração da Nina). É claro que o trouxemos pra casa, mas quem o adotou foi o meu cunhado.
O nome do cachorro é Pluto e agora ele tem um lar e pessoas para
amar e ser amado. E esta é sua primeira foto.
Adotar um animal faz muito bem. Nossos dias se enchem de luz e alegria.
Para aqueles que ainda não viram, segue o comercial da campanha tocante para a adoção de um cão. Você já adotou algum? Espero que este vídeo te inspire. Uma simples atitude pode fazer a diferença para um cãozinho e um passo para mundo melhor.

Considerações iniciais

Estou dando início as atividades nesse blog. Nessas páginas estarei escrevendo sobre fatos, pessoas e sobre a vida. A você que acompanha meu início, seja bem-vindo! Espero partilhar com você meus pensamentos e receber sua retribuiçao.